domingo, 28 de fevereiro de 2010

Juventude: Liberdade e Responsabilidade



Qual é a melhor fase da vida? Não há quem nunca tenha feito essa pergunta. A verdade é que a vida, independentemente da fase em que se está, sempre foi e sempre será um dom precioso que recebemos de Quem nos ama profundamente, ou seja, de Deus Amor. É a força do amor de Deus que gera e mantém a vida em nós. Por isso, a vida é uma graça, um dom, um presente!
Todas as fases da vida são importantes. Porém, é muito oportuno refletirmos sobre a juventude, sobretudo no que diz respeito à liberdade e à responsabilidade. De modo particular neste ano, em que os jovens são chamados a uma atitude responsável na histórica decisão sobre o rumo do nosso País, através das eleições diretas para Presidente, Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual. O jovem, já desde os 16 anos de idade pode e precisa ser um protagonista da mudança e da renovação dos ares e dos rumos da política brasileira.
Ninguém pode ficar alheio a este momento. O jovem, com o seu dinamismo e a sua criatividade pode ajudar o Brasil a escrever uma nova página da sua história. A juventude é capaz de ter um olhar geral do contexto em que nós vivemos. E é neste sentido que tanto a liberdade, como a responsabilidade emergem e passam a ser imprescindíveis para a maturidade de nossos jovens.
A vida, a fé e a liberdade são presentes de Deus para a humanidade. Ser livre não é fazer de tudo, nem é não fazer nada. A liberdade pode ser estéril ou fecunda. Ela é estéril, quando não sabemos como vivenciá-la. E a liberdade se torna uma força fecunda quando o jovem assume, com responsabilidade, os seus deveres e tem consciência de seus direitos. Ela é criativa quando a juventude sonha, planeja e tem um projeto de vida para tornar os sonhos uma realidade.
A Igreja precisa do jovem. O mundo precisa do jovem. O jovem não é somente a esperança do futuro. Mas, é sim a esperança deste presente que estamos vivendo. A Igreja abre as portas para a juventude e espera contar com o seu entusiasmo e a sua alegria para contagiar o mundo e irradiar a esperança que vem de Cristo. Quanto mais consciência a juventude tiver de sua liberdade plena e verdadeira, mais a juventude conseguirá assumir a sua responsabilidade, colaborando assim para que tenhamos homens novos para um mundo novo!

Por Padre Silvio Andrei, retirado de www.cancaonova.com.br

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Carta de Dom Bosco à Juventude


”O demônio tem normalmente duas artimanhas principais para afastar da virtude os jovens.
A primeira consiste em persuadi-los de que o serviço de Deus exige uma vida triste sem nenhum divertimento nem prazer. Mas isto não é verdade, meus caros jovens. Eu vou lhes indicar um plano de vida cristã que poderá mantê-los alegres e contentes, fazendo-os conhecer ao mesmo tempo quais são os verdadeiros divertimentos e os verdadeiros prazeres, para que vocês possam exclamar com o santo profeta Davi: “Sirvamos ao Senhor na santa alegria”.
A segunda artimanha do demônio consiste em fazê-los conceber uma falsa esperança duma longa vida que permite converter-se na velhice ou na hora da morte. Prestem atenção, meus caros jovens, muitos se deixaram prender por esta mentira. Quem nos garante chegaremos à velhice? Se se tratasse de fazer um pacto com a morte e de esperar até então… Mas a vida e a morte estão entre as mãos de Deus que dispõe de tudo a seu bel-prazer.
E mesmo se Deus lhes concedesse uma longa vida, escutai, entretanto, sua advertência: “o caminho do homem começa na juventude, ele o segue na velhice até a morte”. Ou seja, se, jovens, começamos uma vida exemplar, seremos exemplares na idade adulta, nossa morte será santa e nos fará entrar na felicidade eterna.
Se, pelo contrário, os vícios começam a nos dominar desde a juventude, é muito provável que eles nos manterão em escravidão toda a nossa vida até a morte, triste prelúdio a uma eternidade terrível.
Para que esta infelicidade não lhes aconteça, eu lhes apresente um método vida alegre e fácil, mas que lhes bastará para se tornarem a consolação de seus pais, a honra de pátria de vocês, bom cidadãos da terra, em seguida felizes habitantes do céu…
Meus caros jovens, eu os amo de todo o meu coração e basta-me que vocês sejam para que eu os ame extraordinariamente. Eu lhes garanto que vocês encontrarão livros que lhes foram dirigidos por pessoas mais virtuosas e mais sábias que em muitos pontos, mas dificilmente vocês poderão encontrar algum que o ame mais que eu em Jesus Cristo e deseja mais a felicidade de vocês.
Conservem no coração o tesouro da virtude, porque possuindo-o vocês têm tudo, mas se o perderem, vocês se tornarão os homens mais infelizes do mundo. Que o Senhor esteja sempre com vocês e que Ele lhes conceda seguir os simples conselhos presentes, para que vocês possam aumentar a glória de Deus e obter a salvação da alma, fim supremo para o qual fomos criados. Que o Céu lhes dê longos anos de vida feliz e que o santo temor de Deus seja sempre a grande riqueza que os cumule de bens celestes aqui e por toda a eternidade.
Vivam contentes e que o Senhor esteja com vocês. Seu muito afeiçoado em Jesus Cristo”.

Dom Bosco, presbítero

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Campanha da Fraternidade 2010


Promover uma economia a serviço da vida é o objetivo da C.F. deste ano.
A Campanha da Fraternidade que as Igrejas do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) lançaram na quarta-feira de cinzas (17/02), tem como objetivo geral ajudar a sociedade a construir uma economia que esteja a serviço da vida. Pela terceira vez a Campanha será realizada de forma ecumênica.
Confira, abaixo, os objetivos da Campanha da Fraternidade Ecumênica-2010.
Objetivo geral: Colaborar na promoção de uma economia a serviço da vida, fundamentada no ideal da cultura da paz, a partir do esforço conjunto das Igrejas Cristãs e de pessoas de boa vontade, para que todos contribuam na construção do bem comum em vista de uma sociedade sem exclusão.
Objetivos específicos:
1. Sensibilizar a sociedade sobre a importância de valorizar todas as pessoas que a constituem;
2. Buscar a superação do consumismo, que faz com que ‘ter’ seja mais importante do que as pessoas;
3. Criar laços entre as pessoas de convivência mais próxima em vista do conhecimento mútuo e da superação tanto do individualismo como das dificuldades pessoais;
4. Mostrar a relação entre fé e vida, a partir da prática da justiça como dimensão constitutiva do anúncio do evangelho;
5. Reconhecer as responsabilidades individuais diante dos problemas decorrentes da vida econômica, em vista da própria conversão.