sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Missão...


Encontrei há algum tempo este texto, que considero um dos mais belos poemas que já li sobre o que é ser missionário...:


«Entrar na vida missionária requer, sem dúvida alguma, muita coragem porque é deixar, quase que por completo, a vida pessoal, é deixar tudo para trás. É partir à aventura, à descoberta do desconhecido, de novos povos, culturas, lugares, etc., mas sem dúvida alguma e o essencial é que partir em missão é viver o batismo, é poder mostrar a nossa fé e dar a conhecer aos outros em quem verdadeiramente acreditamos – Deus – e transmiti-lo tão bem, de tal maneira que também eles se contagiem com a nossa alegria de estar com eles e com a nossa fé. A missão não é apenas para padres, freiras ou leigos. Qualquer um pode ser missionário e deve ser, sempre que possa, claro.

Ser missionário implica uma entrega muito grande aos outros, é aprender, é lutar, é ajudar, é alimentar o outro, quer com fé, esperança, coragem, quer com ajuda no sentido do concreto, do bem-estar físico, de doar roupa, alimento, ajudar na construção de escolas, de casas, hospitais, etc que torne possível o conforto e também um nível maior de educação e saúde.

Tudo isto me cativa na vida missionária: o desconhecido, a ajuda, a entrega total ao outro, etc. Saber que temos missionários que partem para terras com culturas, povos, línguas diferentes, mas que mesmo assim, tem a coragem de o fazer e quando chegam a esses lugares, apesar das doenças, da fome, da pobreza extrema, do mal-estar físico e psicológico, do cansaço... Conseguem encontrar muitos sorrisos, sorrisos de pessoas sem caprichos, sem luxos, que ficam contentes por saberem que não desistiram delas, que deixaram tudo para se entregar a uma vida de luta, de coragem, de cansaço. Acho que para muitos missionários esse é um dos motivos que os levam a acreditam que é possível melhorar a vida das pessoas, através da união, da luta sem fim, do trabalho, são os sorrisos, as conquistas, as ajudas conseguidas, os fundos recolhidos, tudo isto cativa e ajuda na continuação da vida missionária.»

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